Com participação especial do "Liberty High School Show Choir" (Coral de Show da Liberty High School), popularmente conhecido como "Vocal Vitality" (Vitalidade Vocal)!
Sim, eu finalmente consegui alguns vídeos do coral cantando. Nós tivemos um concerto especial de Natal e essa música que nós estamos cantando no vídeo é uma música de Natal muito popular aqui nos Estados Unidos.
Mas deixando os EUA de lado um pouco, eu gostaria de desejar, de coração, um Feliz Natal e um Ano Novo fantástico a todos vocês, brasileiros que moram no meu coração! Que Papai Noel traga muitos bons presentes (haha!) e que o ano de 2011 traga muitas alegrias e conquistas para todos vocês! Quem sabe ano que vem eu não tomo juízo e começo a realmente atualizar o blog com frequência?
Oi, pessoal! Como vão as coisas? Aqui... Virou tudo uma correria de novo! Marching Band acabou, mas agora vem algo que toma tanto meu tempo quanto a banda, mas que, pelo menos pra mim, é um pouco mais divertido: Scarborough Fair!
Scarborough Fair é uma espécie de festival de musicais. É um evento que eles têm todo mês de janeiro, onde eles escolhem um tema (esse ano é "Top 25 musicais da Broadway; ano passado foi Disney) e cerca de 25 músicas para serem interpretadas. Como o meu próprio colega disse aqui, Scarborough Fair: "É uma peça onde você não precisa atuar! Só cantar e dançar!".
Justamente porque não precisa atuar, é uma peça sem cortes. Ou seja, se você participar das audições, você tá dentro! Se eles gostarem de você, eles te chamam de volta. Eu cantei a música Memory do musical Cats pra minha audição e acabei sendo chamada de volta. Nas audições de segunda chamada, a gente teve que cantar em grupos. Minutos antes de entrar pra minha audição eu disse para uma amiga:
- Eu só não quero que estejam no meu grupo a Emily e a Kate, porque elas são as melhores cantoras aqui do colégio e eu soo que nem lixo perto delas.
Meu grupo tinha 3 pessoas. Adivinha quem eram as outras duas? Pois é, acertou! Emily e Kate! Grande sortuda eu sou!
Acabei não sendo colocada na música Memory, que é a que eu queria. Eu fui colocada em 4 músicas (o que é relativamente bom, porque a média pras meninas é 2 músicas; 8 pra Emily e Kate, pra vocês terem noção do quanto elas são boas cantoras). Minhas músicas são: Jellicle Songs for Jellicle Cats (Cats), Masquerade (O Fantasma da Ópera), Willkommen (Cabaret) e You Can't Stop The Beat (Hairspray).
Na música Jellicle Songs for Jellicle Cats eu sou a primeira pessoa a aparecer no palco, sozinha, andando como se eu fosse um gato. Eu estava no ensaio, comentando sobre isso, quando alguém vira e diz:
- É, você sendo a primeira a aparecer no palco vai ser quem deixa a primeira impressão pro público sobre essa música. Mas sem pressão!
Sem pressão, é claro! Eu nem estava tão preocupada antes de falarem isso.
Além de ensaiar, e ensaiar, e ensaiar um pouco mais nas últimas semanas, eu tive a minha primeira nevasca aqui e uma visita a um show de cães (minha família vai a shows de cães quase toda semana, mas por causa da banda eu nunca podia ir com eles).
A primeira vez que nevou aqui foi bem empolgante. Eu estava na escola, logo depois das audições, esperando por alguns amigos, quando alguém entra na sala, tremendo de frio e fala:
- Tá nevando lá fora!
Eu levantei num pulo e saí correndo. O pessoal me seguiu, a maioria sabendo que era a primeira vez que eu via neve legítima, caindo, e querendo ver minha reação. Saí pulando toda empolgada, deixando a neve cair em mim. Os outros comentaram que aquilo não era nada, que era sem graça, mas eu continuei toda feliz com a neve. E eles estavam certos. Mais tarde, começou a nevar de verdade, o que causou uma paisagem linda, toda branquinha! Cadê a foto? - vocês me perguntam. Não tem. Eu estava ocupada demais agindo que nem criança na neve pra lembrar de tirar foto. Mas assim que nevar de novo, eu tiro!
O show de cães... Foi bem entediante. Ver cachorros andando em círculos fica meio chato depois de cinco horas. Mas alguns cachorros eram bonitinhos! O nosso cachorro aqui pela primeira vez viu uma cadela da raça dele que não era a irmã dele, o que acabou rendendo piadinhas de "o amor está no ar" por parte da minha família aqui.
Mas fala: eles não são uma gracinha?
E aí, brasileirada! Como vão as coisas? Quais são as novidades? O que vocês acharam da Dilma ter ganhado as eleições (sim, eu to sabendo; mamãe me mantém informada)? Aqui, tá indo tudo bem. A maior novidade é que a banda acabou. Fechamos a temporada com um segundo lugar na competição regional, quarto lugar no estado e muitas boas lembranças! Eu sei que eu reclamava da banda ser a causa da minha falta de tempo, que eles pegavam pesado com a gente, mas eu já estou com saudades...
Enfim, domingo passado foi Halloween aqui. Eu estava super ansiosa pelo Halloween, é claro. Estava doida pra saber se essa coisa de "travessuras ou gostosuras era mesmo verdade, se as pessoas usavam fantasias tão rídiculas quanto a gente vê em filmes, e coisas do tipo. Eis que, mesmo com todos me dizendo que isso era coisa de criança, eu e alguns amigos saímos pelas ruas de Colorado Springs pra pedir bala. Depois dessa experiência, eu só tenho uma coisa a dizer: eu amo Halloween!
Mesmo eu estando com um grupo onde as pessoas tinham quinze anos, no mínimo, a gente ganhou um boa quantidade de bala e se divertiu um bocado com os adutos fantasiados e as crianças fofas.
Numa certa casa, eu me senti muito mal porque a garota dando as balas devia ter uns 3pu 4 anos no máximo, e nós, adolescentes caras de pau, saímos pra ganhar bala enquanto ela ficava em casa ajudando a mãe dela. Uma outra casa tinha um decoração de Halloween tão realista que uma das meninas que estava comigo se recusou a ir pedir bala lá.
Ah! Vocês devem estar curiosos, querendo saber o que eu fui pro Halloween. Eu pensei:
"Bem, aqui tem gente que se fantasia de gorila, de banana, de cachorro-quente, de vidro de mostarda, de folha de maconha, de abóbora... Não vai fazer mal nenhum se eu também usar uma fantasia idiota, certo?"
Então, no dia do Halloween, meu visual era exatamente assim:
Sim, uma guitarra!
Eu me envolvi totalmente com o clima de Halloween. Eu até fiz uma lanterna de abóbora (pequena e comprada de última hora, mas ainda assim uma abóbora), que devia ser parecer com o Jack, de "O Estranho Mundo de Jack" (há controvérsias sobre a qualidade da reprodução).
Mas foi bem divertido fazer a "lanterna de abóbora".
Olá pessoal! Aqui estou eu de novo, tentando ressucitar o blog. Eu provavelmente já disse isso um monte de vezes, mas é muito difícil arrumar tempo pra mexer aqui com a "marching band". A boa notícia é: a temporada de banda está quase acabando e assim, talvez, eu vou ter mais tempo de atualizar o blog.
Um dos assuntos de hoje, que é algo que eu venho querendo comentar desde o começo, é "Coisas de estadunidenses". Um fato: algumas coisas que eles fazem, usam, ou comem aqui são muito estranhas. Por exemplo, uma das primeiras coisas que eu reparei, logo na minha primeira semana aqui, é que as pessoas não se importam em usar meias diferentes em público. Na verdade, muitas vezes as pessoas fazem isso de propósito. Uma meia amarela e uma rosa, com tênis azuis, shorts verdes e camiseta laranjada não é um visual incomum por aqui.
Outra coisa que as pessoas aqui usam, meninas adolescentes principalmente, é algo chamado "shaped rubber bands", que é, nada mais nada menos, que um elástico com um formato divertido que você coloca no braço ou no cabelo. Eu ainda não aderi a essa moda, mas as pessoas aqui ficam malucas pra tentar conseguir "rubber bands" com formatos exóticos (exemplos abaixo).


Alguém mais acha isso super inútil e interessante ao mesmo tempo?
Continuando no assunto as coisas de estadunidenses, semana passada foi a semana do "homecoming" na minha escola. Aí você me pergunta: o que é homecoming? Homecoming é uma daquelas comemorações que você não sabe qual é o sentido ou como surgiu. Basicamente, uma semana onde todos os alunos da escola podem ser ainda mais malucos que o normal. Você se veste de acordo com o tema do dia e, no fim da semana, tem um grande jogo de futebol americano (no qual eu tive que cantar o hino dos EUA com o coral e marchar com a banda) e uma festa/baile. Na minha escola, foi o seguinte:
Segunda-feira: dia da batalha das séries. Cada série foi vestida com uma cor (seniors de rosa, juniors de azul, sophomores de verde e freshmen de laranja).
Terça-feira: dia da selva. Gente vestida de explorador e de animais.
Quarta-feira: dia da boia. Levado muito a sério por pessoas com pés de pato e máscaras de mergulho, além da boia.
Quinta-feira: dia do gêmeo. Pessoas vestidas com roupas iguais, o que pode ser bem perturbador, acredite.
Sexta-feira: dia do espírito escolar + jogo de futebol americano. Todos vestidos de azul e vermelho, as cores da escola.
Eu não me envolvi muito com o espírito da semana. Fui de cor de rosa na segunda; não tinha nada que envolvesse selva pra terça; arrumei uma boia emprestada pra quarta, mas estava larga e eu acabei não usando; minha gêmea pra quinta adoeceu e faltou de aula; tive que usar uniforme da banda pra sexta. Mas tirei algumas fotos das pessoas mais empolgadas (vide orkut!).
Pro baile do homecoming, que é só uma festa no ginásio da escola, foi uma grande correria. Aqui, é um costume ir jantar em um restaurante relativamente legal com seus amigos (ou encontro, que eu, aliás, não tinha) antes do baile. Mas eu tive uma competição da banda no mesmo dia, o que acabou rendendo apenas 1:30 pra gente se arrumar, ir jantar e tirar fotos (que é outro costume aqui). A gente arrumou tempo, mas acabou tirando fotos na frente do restaurante, o que, segundo o pessoal aqui, é muito estranho.
O baile foi divertido. Sim, tivemos eleições pra rei e rainha do homecoming, mas não é tão importante como eles fazem parecer nos filmes. Ah! Uma coisa que eu esqueci de falar sobre a semana do homecoming: aqui na minha escola, um dos costumes é um jogo de futebol americano, na segunda-feira, onde meninas jogam e meninos são líderes de torcida. Simplesmente, hilário.
O último assunto do post é marching band. Nós temos as semi-finais da competição estadual sábado que vem. Ficamos em segundo lugar nas regionais e fomos pra uma competição nacional esse fim de semana, que foi muito legal, mas nós não ficamos numa colocação muito boa. O vídeo da nossa apresentação finalizada está no orkut pra quem quiser ver.
Espero que as coisas estejam super bem aí no Brasil! Saudades de todos e até a próxima!
Olá pessoal! Como vai a vida? Aqui, tá tudo belezinha. Dessa vez eu nem demorei muito pra atualizar, certo? O post de hoje começa com um vídeo (que ficou totalmente desproporcional com o layout do blog, mas eu tô nem aí) da nossa primeira apresentação da "Marching Band", que foi na quinta-feira passada. A apresentação não está completa, a gente já aprendeu bastante coisa desde esse dia, mas dá pra ter uma ideia do que nós fazemos.
Na foto aí embaixo são as meninas da Color Guard, com quem eu passo metade do meu tempo aqui.
Esse foi só um pequeno post pra mostrar um pouco mais sobre a banda, mas no próximo eu vou contar o que aconteceu de interessante nas últimas semanas.
Uau!Quanto tempo faz desde a última vez que eu postei aqui! Já vi que meu plano de atualizar toda semana foi pro espaço. Eu tenho tanta coisa pra contar que não sei por onde começar. Vou tentar falar um pouco sobre tudo. Em primeiro lugar, escola! Como é a escola aqui? Bem diferente, pode ter certeza!
No primeiro dia de aula, logo que cheguei, todos os alunos foram enviados pro ginásio. Nós fomos separados por série, sentados em diferentes partes da arquibancada, para ouvir os anúncios de boas-vindas e outras bobagens do tipo. Um aluno, o presidente do conselho estudantil, fez todo mundo cantar o grito de guerra do colégio, que eu não fazia nem ideia de como era, mas dei o meu melhor pra parecer tão empolgada quanto todo mundo. Depois as líderes de torcida fizeram a apresentação delas.
Ah, sim! As líderes de torcida! São todas elas loiras e populares? Na verdade, não. Nem todas são loiras, mas todas têm cabelos excessivamente bem arrumados e parecem burras. Ou, pelo menos, essa foi a primeira impressão que eu tive delas, mas depois de conhecer algumas, posso dizer que elas não são tão más assim. Porém, algumas dizem coisas que até Deus duvida. Por exemplo, eu estava na aula de literatura dos EUA e a professora pediu pra todo mundo se apresentar dizendo seu nome e alguma coisa da qual gostava, quando uma delas diz:
- Meu nome é "fulana" e eu gosto de homens.
E, aliás, sempre que as líderes de torcida têm uma apresentação elas usam o uniforme o dia inteiro na escola, de verdade, assim como a gente vê nos filmes.
Bem... O que mais aconteceu na escola? Eu fiquei perdida 3 vezes no primeiro dia, entrei na sala errada e fiquei igual idiota enquanto o professor me explicava aonde eu devia ir; não consegui abrir meu armário e tive que pedir ajuda pro meu "vizinho" que, ao invés de me ajudar a abrir, simplesmente socou a porta e fez tudo cair; eu tive que me apresentar em todas as aulas e aturar as caras surpresas dos outros alunos quando eu falava que era do Brasil... Mas, bem, eu sobrevivi ao primeiro dia!
Algumas coisas interessantes aconteceram na escola. Primeiro, eu, aparentemente, sou a única intercambista esse ano. Um dos funcionários da secretaria me disse que tem mais um intercambista, mas ninguém sabe quem é, de onde é, ou se preocupou em nos apresentar. Por isso, por ser a única intercambista aqui, eu acabei ficando mais conhecida do que imaginava. Mais de uma vez, enquanto eu discutia com meu armário que se recusa a abrir, pessoas que passavam pelo corredor e se ofereciam para ajudar me perguntavam:
- Você é a menina brasileira, né?
E uma outra vez, na aula história, quando eu disse pra professora que não fazia a mínia ideia do que aconteceu nos EUA no passado porque era do Brasil, ela, surpresa, disse:
- Eu não sabia que você era brasileira! Vocês sabiam, turma?
E a turma inteira, mais de vinte alunos, dentre os quais eu só conhecia dois, respondeu:
- Sim!
E depois a professora me fez falar um trecho da "Declaração de Independência do EUA" em português. Fantástico!
Além da escola, outra coisa que tem me mantido bem ocupada aqui é a "marching band". Acredite em mim, os diretores da banda são bem mais rígidos do que eu imaginava. Por exemplo, quando eles falaram que nós marcharíamos com Sol ou com chuva, eles não estavam brincando. Nós marchamos na chuva mais de uma vez aqui e nós só paramos quando os relâmpagos começam a ficar muito próximo (já que a diretora da banda tem o detector, ou algo assim, que avisa se os relâmpagos estão próximos ou não). E o lema da banda é "Se você está adiantado, você é pontual. Se chega na hora, está atrasado. Se está atrasado, melhor nem ter aparecido." Simpático, não? Mas eu estou começando a gostar da "marching band".
Muitas outras coisas aconteceram desde a última postagem, mas eu vou deixar pra falar disso na próxima. Sem fotos dessa vez, porque eu estou meio que com pressa aqui, usando o computador escondido pra atualizar o blog rapidamente! No próximo post eu vou tentar falar um pouco mais sobre a minha escola, sobre outros intercambistas que eu conheci aqui, vou postar um vídeo das "cheerleaders" e algumas fotos.
Falo com vocês em breve!
Beijos!
Mais uma semana se passou desde que cheguei aqui nos EUA. Essa semana, certamente, foi bem diferente da semana passada: nada de acampamento da Marching Band, ficar em casa o dia inteiro... Eu fiz poucas coisas realmente úteis nos últimos dias.
Uma das coisas foi me registrar pra escola. Aqui nos EUA, o ensino médio tem quatro anos, que vão da nona à décima primeira série. Os alunos do nono ano são chamados de "freshmen"; os do décimo de "sophomores"; os do décimo primeiro de "juniors" e os do último ano de "seniors". Quando eu fui me registrar, houve uma pequena confusão. Eu deveria fazer o "Junior Year", que é o correspondente ao segundo ano do ensino médio no Brasil, mas eu queria fazer o "Senior Year", que é a série mais importante aqui e, consequentemente, a mais legal. Mas algum erro na minha papelada do intercâmbio (o tal do "application") informava que eu devia ser uma "sophomore", ou seja, o correspondente ao primeiro ano do ensino médio no Brasil!
Depois de muita conversa e alguns telefonemas eu consegui, pra minha felicidade, ser colocada no "Senior Year". Porém (sempre tem que ter um porém), apesar de eu me formar aqui, eu não vou receber um diploma igual ao dos outros alunos. É um "diploma honorário", porque eles não concedem diplomas normais pra intercambistas.
Feito meu registro pra escola, vinha a segunda parte: uma reunião com o conselheiro pra escolher minhas matérias e montar meu horário. Aqui, cada aluno tem um horário diferente. Algumas matérias são obrigatórias, mas outras nós podemos escolher. Como eu sou intercambista, eu tenho que fazer hitória dos Estados Unidos e Inglês. Além disso, eu tive que escolher três matérias entre uma lista que a minha agência de intercâmbio me passou pra não ter problemas com a Secretaria de Educação no Brasil. Eu escolhi matemática, química e francês. As matérias divertidas do meu horário são teatro e "Show Choir", que é um coral com dança.
Mas chega de falar de escola! Minha aulas começaram há dois dias e tem muita coisa pra contar, mas eu vou deixar isso para o próximo post. Vou falar um pouco sobre duas coisas que eu fiz no último fim de semana: ir a uma venda de garagem e ao topo de uma das montanhas daqui.
Venda de garagem, pra quem não sabe, é um meio que os americanos arrumaram de se livrarem das coisas que não querem mais e ainda ganhar dinheiro com isso. Eles simplesmente juntam essas coisas, colocam em bancadas na garagem de casa e vendem a um preço hiper baixo. Na verdade, vendas de garagem são bem sem graça e paradonas e noventa por cento das coisas que estão a venda não prestam, mas eu fiz uma aquisição muito boa pra minha coleção de livros.
Onde mais é possível comprar livros desse tamanho por 25 centavos de dólar?
A visita ao topo da montanha já foi mais interessante. Nós fomos de carro - e eu não iria à pé nem que me pagassem, porque é realmente um longe caminho até o topo - parando em cada lugar que tinha uma paisagem interessante para tirar fotos, o que fez a viagem durar cerca de umas 4 horas.
Nós vimos esquilos...
... belas paisagens...
... e a coisa mais fantástica que eu já vi aqui até agora:
neve! No meio do verão!
Neve, na verdade, não é aquela coisa braquinha, fofinha e perfeita que a gente vê em filme. É meio suja e se você tenta pegar sem luvas (eu estava sem luvas porque estava fazendo um calor escaldante na cidade; não imaginei que fosse precisar delas) você congela suas mãos. Apesar da neve, não estava realmente frio no topo da montanha, mas estava ventando bastante (a foto comprova).
Mesmo assim, foi um bom passeio.
Olá, pessoas!
Como vão as coisas no Brasil? Na mesmice? Diferentes? O país está desmoronando por causa da minha partida (HAHA!)? Aqui, tudo na boa. Desculpem a demora pra atualizar o blog, mas as coisas têm sido meio corridas desde a última postagem. Eu queria ter postado mais uma coisa antes de vir, falando das minhas expectativas. Obviamente, não deu. Mas vamos ao que interessa: como foram as coisas pra mim desde que eu saí do Brasil?
Eu saí do aeroporto de Confins às 9:35 da noite de 31 de Julho, sábado. Fui para Miami, onde, supostamente, eu deveria passar pela alfândega, mas onde eu simplesmente entreguei um formulário sobre o que eu estava levando e eles me deixaram passar. E se eu tivesse mentido no formulário?
Tinha uma placa bem interessante no aeroporto de Miami. Dizia o seguinte: alto risco de ataque terrorista, ou algo assim. COnvidativo, não?
Saindo de Miami eu fui pra Dallas, Texas. Foi só então que eu me dei conta de que eu já estava no EUA. Eu estava morrendo de fome e queria comer uma coisa barata, mas não sabia o nome de nenhuma das coisas que estava na vitrine do café do aeroporto. Então eu simplesmente apontei pro que parecia mais gostoso e pedi. Acabei comendo um biscoito gigante e cor-de-rosa por dentro, ou metade dele, porque era enjoativo. No avião, indo do Texas pra Colorado Springs, eu estava folheando uma revista americana e achei, simplesmente, quatro anúncios que citavam o Brasil, inclusive um que falava das belezas de Minas Gerais!
Enfim, cheguei ao Colorado. Colorado Springs, pra ser mais exata. Uma bela cidade.
A minha host-family já me esperava no aeroporto, com um monte de coisas bem estadunidenses pra mim.
Eu não precisei passar um dia inteiro com eles pra me dar conta de algo: os americanos comem pra caramba. Nós saímos do aeroporto, tomamos um sorvete e fomos pra casa. Arrumei minhas coisas e saímos pra jantar em Denver, mas paramos no caminho pra tomar um café no Starbucks. Comemos um hambúrguer gigante com uma porção de fritas gigante na janta. Aliás, aí vão minhas observações sobre os hábitos alimentares das pessoas daqui:
1) Ao contrário do que se pensa, eles não bebem Coca-Cola o tempo todo. Eles bebem leite. Vai comer torta de maçã? Beba leite! Vai comer ovos com bacon no café da manhã? Beba leite! Vai comer frango frito? Leite também!
2) Todas as porções de qualquer coisa que você pedir em um restaurante aqui, pra beber ou comer, vai ser enorme.
3) Minha host-sister achou hilário quando eu disse que, no Brasil, nós comíamos ovos no almoço e não no café da manhã.
Mudando de assunto, as pessoas aqui têm uma impressão bem estranha sobre o Brasil. Estou aqui uma semana e já tive que aturar uma garota me avisando que aqui as mulheres não fazem topless quando eu disse que era brasileira; um cara me falando que sempre achou que maconha era legalizada no Brasil até que eu contei pra ele que não era; e um me dizendo "Buenos dias!" quando eu falei que era do Brasil. Minha vontade é ser uma mal educada quando tenho que lidar com pessoas assim, mas eu tenho que ser paciente.
Mudando de assunto de novo, vou falar sobre como foram meus primeiros dias aqui. Certamente não são muitos intercambistas que têm uma primeira semana como a minha. Minha host-mom me contou que a agência de intercâmbio aqui dos EUA aconselha das host-families a deixar os intercambistas mais tranquilos na primeira semana, sem fazer nada difícil pra não "assustá-los". Eu passei minha primeira semana no que minha escola aqui chama de "Marching Band Camp", ou "Acampamento da Banda Marchante", na tradução mais porca e literal, que não é um acampamento de verdade. Sim um super ensaio, das 8:30 da manhã às 9:00 da noite com um intervalo pro almoço e um pra janta. A tal "Marching Band" da minha escola, Liberty High School, foi a sexta colocada nas estaduais do ano passado, com uma coreografia que tinha como tema "brincadeiras de criança".
Eu faço parte da "Color Guard", que são as meninas com as bandeiras. Quem me convidou pra entrar na banda foi minha host-sister. Tudo que as meninas da "Color Guard" fazem pode parecer bem simples. Mas eu vou contar a verdade: não é. No meu primeiro dia do acampamento, eu chorei. Eu não entendia nada que as pessoas falavam, não conseguia fazer a coreografia e, no fim do dia, eu só sabia de uma coisa: eu não ia ficar na banda. Eu já estava decidida. Minha host-sister falou que tudo bem se eu não quisesse ficar, mas a coreógrafa da "Color Guard" insistiu pra que eu ficasse:
- Volte amanhã e veja o que você acha - ela disse. - Se você realmente odiar, tudo bem.
Acabei voltando na terça-feira. Adivinhem o que aconteceu? Eu, mágica e misteriosamente, melhorei na dança, nas acrobacias com a bandeira e na compreensão do inglês da noite pro dia. Eu estava de mal-humor, não queria ter ido ao acampamento, mas mesmo assim eu fui 790000 vezes melhor que na segunda-feira. Eu fui tão bem e acabei ficando tão empolgada com isso que ganhei o que eles chamam de "Pride Medal", que é uma espécie de medalha pras pessoas que fizeram um bom trabalho no fim de cada dia. Agora eu sou meio que parte da banda - e nem fui registrada na escola ainda. Já tenho meu uniforme, fiz alguns colegas e tem sido bem legal.
Isso não quer dizer que foi fácil. Na sexta-feira, eu chorei de novo, porque tivemos que juntar tudo que aprendemos durante a semana e eu surtei. Mas as pessoas aqui são legais. Mesmo que eu fosse péssima, elas continuavam me incetivando e, ao contrário do que eu pensava que seria, eu fui muito bem recebida por todos aqui, apesar das idiotices deles. Uma coisa que eu achei bem legal aqui é o espírito escolar deles. Toda a escola é como se fosse um grande time, unido e cheio de garra, e por isso eles não deixaram que eu desistisse tão facilmente.
Esse foi um resumão da minha primeira semana aqui. Espero ter tempo pra postar mais em breve. Já estou com saudade de todos, mas a gente aguenta. Pra terminar, uma foto de um tipo de coisa que só se vê nos EUA:
Travessia de pé-grande. Foi bom terem me avisado.
PS: eu contei que consegui um bronzeado super estiloso no acampamento? Pois é. Me lembrem de não usar camisa com mangas da próxima vez.
O primeiro sufoco foi quando a agência de intercâmbio pediu que eu preenchesse meu "application". Application é, simplesmente, a coisa mais chata que eu já tiva que fazer até hoje por causa do intercâmbio. Ok, foi a segunda mais chata. A primeira eu vou contar daqui a pouco. O tal application é uma espécie de dossiê que você preenche, falando sobre você mesmo, para que uma família te escolha para te hospedar. O único problema dele é que tem umas vinte e cinco páginas e é todo em inglês. Meus pais não faziam ideia de como falar inglês, então, eles tinham que fazer a parte deles, que era escrever um texto falando sobre mim, e eu tinha que traduzir. Demorei séculos (tá bom, foi menos de um mês) para preencher tudo, porque precisava de algumas coisas assinadas por médicos e por diretores da escola, que fizeram questão de demorar para me entregar a papelada e ainda preencheram errado;
O segundo sufoco foram as reuniões. Eu tinha que ir todas às quartas-feiras a Belo Horizonte para receber orientação sobre o intercâmbio. Chegava em casa mais de onze da noite, exausta, o que resultava numa espécie de "Rayanne Zumbi" nas aulas de quinta-feira, tamanho era o meu sono. Mas eu gostava desse cansaço. Era um cansaço bom, porque era por uma boa causa.
O terceiro sufoco foi o meu passaporte. Ninguém da minha família nunca viajou para o exterior. Desse modo, ninguém, muito menos eu, tinha passaporte. Tirar o passaporte em si foi bem simples, bem organizado, bem rápido. O problema foi que o agendamento para tirar o passaporte ficou para uma data meio distante e, num belo dia, eu recebi uma ligação de uma funcionária da agência dizendo que o pessoal dos Estados Unidos estava cobrando o meu passaporte. Mas ele ainda não tinha ficado pronto. Depois de dois dias da ligação, de uma pitada de desespero, drama e confusão, o passaporte ficou pronto e eu fiz meu pai dirigir até Belo Horizonte em pleno sábado só para buscá-lo. Problema do passaporte: resolvido. 
E então chegou a hora de fazer a coisa mais chata, mais irritante e que muito preocupa um intercambista, que é tirar o visto. Um fato: as pessoas fazem muito terrorismo a respeito de tirar o visto. Não é difícil, realmente. Só tem que arrumar um monte de documentos que, chegando no consulado, eles nem mesmo vão olhar e, no fim das contas, eu fiquei dentro do consulado por menos de uma hora. A parte chata? Viajar 10 horas daqui até São Paulo, já que não tem consulado americano em Belo Horizonte e o do Rio de Janeiro, segundo falam, é muito desorganizado. E, depois de ficar menos de uma hora no consulado, viajar mais 10 horas na volta. Super divertido, não?
É bem fácil de se entender: a prova da UWC, eles deixaram que eu fizesse porque foi indicada por uma amiga da minha mãe. Mas o que eles diriam se eu falasse: "Ei, olha só! Achei uma outra oportunidade num site da internet! Que tal eu fazer mais essa prova, hein?" Certamente não deixariam. Pensariam que a prova era uma fraude, que eu seria sequestrada e roubada quando chegasse ao local indicado no site para fazê-la. Então, para convencê-los, eu fiz a coisa mais simples e mais óbvia do mundo: eu menti.
- Sabe, mãe - assim começava meu discurso. - O pessoal que não passou na prova da UWC indicou uma outra agência que oferece bolsa.
- Ah, é? - ela perguntou. Já se via que ela não estava muito empolgada com a ideia.
- É uma agência em Belo Horizonte. A prova é sábado que vem.
- Aham...
Mas apesar do desinteresse, minha mãe acabou se convencendo a deixar que eu fizesse a prova. Acho que, na verdade, ela ficou sem modos de dizer não, depois que eu entrei em contato com uma funcinária da agência de intercâmbio por e-mail, me inscrevi e mandei tudo que era necessário.
Então lá estava eu, no sábado seguinte, indo para Belo Horizonte e fazendo a prova. Dessa vez, havia aprendido a lição.Não estava tão confiante. Via isso como "apenas mais uma tentativa". Se eu passasse, ótimo. Se eu falhasse, seguiria com a vida.
Não demorou nem uma semana para que eu recebesse o telefonema mais feliz da minha vida. Foi na quarta-feira à tarde, quando me avisaram que eu havia sido a segunda colocada na prova da bolsa. Aí surgia mais um pequeno probleminha: a bolsa para o segundo colocado era para a Alemanha. E se tem uma coisa que eu não sei, é falar alemão. Mas no mesmo dia aconteceu algo que fez com que eu começasse a acreditar em destino. Ligaram novamente da agência, para dizer que o garoto que havia ficado em primeiro lugar na prova queria trocar comigo. Não precisei pensar muito para dizer que trocaria. E assim eu, a garota que poucos dias atrás chorava desesperadamente por não poder realizar seu sonho, me tornava a mais nova futura intercambista nos Estados Unidos.

Quem estava desesperado agora era minha mãe e meu pai, que, acho, não esperavam que eu fosse passar e ficaram meio em choque com o modo como tudo aconteceu tão rápido. Mal sabiam eles que ainda mais sufoco estaria por vir...

UWC era, segundo me contaram, uma espécie de rede de escolas, espalhadas por vários países e que recebia alunos de todo o mundo para cursarem os dois últimos anos do ensino médio lá. Os alunos tinham seus dormitórios nas escolas, que dividiam com pessoas de outros países e, assim, além de estudarem, tinham a oportunidade de conhecer novas culturas. Parecia mágico!
Para entrar nesse "mundo mágico", eu só precisava passar na seleção.
Estávamos no começo de 2008. Segundo as regras da organização, eu deveria me inscrever para a seleção no final de 2009, para fazer as provas no início de 2010. Foi mais de um ano de espera, até que eu pudesse acessar o site, preencher minhas informações e esperar um pouco mais pela data da prova. Enquanto eu esperava, deixava as minhas amigas loucas. UWC, UWC, UWC... Era só sobre isso que eu sabia falar desde que me inscrevera. Eu acessava blogs de alunos dos colégios e, quanto mais via sobre como eles viviam, mais encantada eu ficava.
Fiz a prova em fevereiro de 2010. Era uma prova de múltipla e escolha e uma redação. Eu, que sempre tive boas notas, estava certa de que passaria. Confiante como jamais estivera! Eu tinha mesmo que estar. Parecia que aquela era uma chance única, que eu não podia deixar escapar.
Eu certamente não esperava chegar em casa, numa terça-feira de março de 2010, abrir o site da UWC no meu computador logo que cheguei da aula e, após ler uma lista com os nomes dos aprovados, não encontrar o meu lá. Foi um choque para mim. O dia mais desesperador e mais infeliz da minha vida. Chorei desde o momento em que vi a página até a hora de deitar. Estava, mais do que triste, com vergonha. Vergonha por ter decepcionado a mim mesma e a todos que acreditaram em mim. No dia seguinte, na aula, sempre que me lembrava da minha falha, sentia vontade de chorar. Passei quase todos os seis horários de cabeça baixa, escondida, fingindo que estava dormindo. Naquele dia, eu estava com raiva do mundo. Com raiva de todos, porque era o dia mais triste da minha vida e ninguém nem mesmo percebia. Ninguém me perguntou se eu estava bem. Não havia ninguém com quem desabafar. Minha própria mãe, na noite anterior, havia desistido de me consolar.
- Você ainda é jovem, tem uma vida inteira pela frente - ela dizia, muito mais em tom de repreensão que de piedade. - Não deve ficar chorando por causa disso.
Mas eu não queria uma vida inteira pela frente. Eu preferia dois anos de uma vida num colégio da UWC à imortalidade. Eu estava praticamente louca. Então eu fiz o inesperado. Cheguei em casa na quinta-feira, por volta das quatro da tarde, sentei na frente do computador e lá fiquei, até quase onze da noite, procurando alguma agência que oferecesse bolsas de intercâmbio. Encontrei, depois de uma longa procura, uma agência chamada True Experience que, para minha felicidade, ficava em Belo Horizonte, uma cidade próxima do lugar onde moro. E novamente num golpe de sorte, a prova para concorrer a bolsa seria realizada na semana seguinte. Imagine se eu demoro alguns dias mais para procurar a bolsa. Eu acabaria perdendo uma grande chance.
Restava um novo desafio: convencer meus pais a deixar que eu fizesse a prova.

Já faz tanto tempo que eu nem me lembro mais de como, quando ou porque surgiu essa ideia de fazer intercâmbio. Mas uma coisa é certa: aquilo que havia começado como uma simples vontade tornou-se, sem que eu percebesse, um ideal para minha vida. Eu queria um intercâmbio mais que tudo. Queria ser diferente, e não apenas mais uma garota normal, de um colégio normal, com uma vida normal. Eu queria... ousar.
Havia apenas uma coisa que me impedia de fazer isso. Lembro-me bem de quando, na única vez em que toquei no assunto com a minha mãe, ela me chamou a atenção para essa coisa.
- Não, não e não - foi mais ou menos assim que ela disse. - Não dá pra você fazer um intercâmbio. Você tem ideia de quanto custaria algo assim? Pra nós, simplesmente não dá.
E eu não insisti. Eu sabia que minha mãe estava certa. Apesar de eu estudar em um colégio particular, eu não era filha de pais ricos, que podiam ser dar ao luxo de me manter por um ano vivendo em um país estrangeiro. Tudo que eles tinham, conseguiram com muito esforço e eles certamente não estavam preparados para o que eu estava lhes
pedindo.
Mesmo sabendo que o meu sonho não se tornaria realidade, eu não parava de sonhar. Costumava imaginar na minha cabeça formas mágicas de chegar até um país estrangeiro, que na minha mente geralmente eram os Estados Unidos. Eu imaginava que meus pais ganhariam na loteria e me mandariam para um intercâmbio. E não contente com isso,
imaginava as pessoas que eu conheceria lá, os diálogos que eu teria com elas e os momentos que passaria nesse novo país. Era o intercâmbio idealizado que nunca se tornaria realidade.
Surgiu uma oportunidade para que eu realizasse meu sonho. Minha mãe ficou sabendo dela através de uma amiga e, logo que me contou sobre isso, acendeu uma chama de esperança em mim. Uma chama de esperança chamada UWC.
Olá mocinhas e mocinhos; senhoras, senhores e senhoritas; e olá qualquer um que esteja acessando o blog. Sejam bem-vindos! Esse é o primeiro post e tem a função de nada mais, nada menos que informar sobre como vai funcionar o "A Terra do Tio Sam".
Em primeiro lugar, vou explicar o porquê do nome ser esse. O Tio Sam é uma espécie de personificação dos Estados Unidos da América, lugar onde, durante um ano, eu estarei fazendo intercâmbio. A imagem do Tio Sam era usada em cartazes na época da Primeira Guerra Mundial, para recrutar soldados.

Eu criei o blog depois que várias pessoas sugeriram que eu fizesse isso, para manter todos no Brasil informados sobre minha "aventura no exterior". Não sei com que frequência vou poder postar aqui, já que não sei como a rotina dos estadunidenses funciona, mas garanto que estarei aqui sempre que possível. Os primeiros posts, que eu farei ainda essa semana, contarão um pouco da minha jornada, desde a ideia de fazer o intercâmbio, até como foram (ou estão sendo) meus últimos dias aqui no Brasil antes de ir.
Continuem acompanhando, e eu prometo que o próximo post vai ser menos inútil que esse!